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Rev. Ciênc. Plur ; 9(2): 32799, 31 ago. 2023. tab
Artigo em Português | LILACS, BBO | ID: biblio-1452585

RESUMO

O sexo é um importante fator a ser considerado na compreensão da dependência de cuidados na velhice. Objetivo:Verificar fatores associados à dependência, dentro e fora de casa, em pessoas idosas com 75 anos ou mais, com ênfase na diferença entre os sexos. Metodologia:Pesquisa transversal com dados do estudo FIBRA. A capacidade funcional nas Atividades Instrumentais de Vida Diária (AIVD) foi dividida em atividades realizadas dentro de casa (uso do telefone, manejo da medicação, tarefas domésticas e preparo da refeição) e atividades realizadas fora de casa (fazer compras, utilizar transporte e manejo do dinheiro). As variáveis independentes incluíram aspectos sociodemográficas e de saúde. Foram estimadas razões de prevalência por meio de modelos de regressão múltipla de Poisson a fim de verificar as variáveis associadas com dependência dentro e fora de casa. Resultados:A amostra foi composta por 804 idosos. Dentro de casa, não houve fatores associados à dependência para o sexo masculino. Enquanto para o sexo feminino, os fatores associados foram fragilidade (RP = 1,99; 95%IC: 1,26-3,15) e 80 anos e mais (RP = 1,41; 95%IC: 1,05-1,89). Quanto à dependência fora de casa, a fragilidade destacou-se como um fator associado a ambos os sexos, masculino (RP = 2,80 95%IC: 1,17-6,64) e feminino (RP = 1,98 95%IC: 1,24-3,17). Conclusões:Para o sexo feminino, a idade avançada e a fragilidade foram os fatores de maior associação com dependência, tanto para o ambiente dentro quanto fora de casa. Para o sexo masculino, a fragilidade foi o único e grande determinante de dependência nas atividades fora de casa, apresentando prevalência maior do que a encontrada na amostra do sexo feminino (AU).


Sexis an important factor to be considered tocomprehendoldage care dependencyObjective:Verify associated factors to dependency, in and out of home, in persons with 75 years or more, with emphasis on sexdifferences. Methodology:Cross-sectional research with data from the FIBRA Study. The functional dependence in Instrumental Activities of Daily Living (IADL) was divided in activities performed inside home (using telephone, managing medicine, housework and meal preparation) and activities performed outside home (shopping, transportation and managing finances).The independent variable included health and sociodemographic aspects. Estimates on prevalence ratios were made using multiple Poisson regression models to verify the many variables associated with dependency inside and outside home. Results:The sample was composed of 804 older people. Inside home there were not any factors associated with dependency in the males. However, in the females the associated factors were frailty (PR = 1.99; 95%CI: 1.26-3.15) and 80 and older (PR = 1.41; 95%CI: 1.05-1.89). As to dependency outside home, frailty was a factor that stood out in both sexes, male (PR = 2.80 95%CI: 1.17-6.64) and female (PR = 1.98 95%CI: 1.24-3.17). Conclusions:To women, older age and frailty were the strongest factors of dependency, to both inside and outside home. To men, frailty was the strongest and single dependency factor for dependency in outside activities, showing a higher prevalence than that of the female sex (AU).


El sexo es un factor importante queconsiderar en la comprensión de la dependencia del cuidado en la vejez. Objetivo:Verificar los factores vinculados a la dependencia, dentro y fuera del hogar, en ancianos de 75 años o más, con énfasis en la diferencia entre los sexos. Metodología:Investigación transversal con datos del estudio FIBRA. La capacidad funcional en las Actividades Instrumentales de la Vida Diaria (AIVD) se dividió en actividades realizadas dentro del hogar (uso del teléfono, administración de medicamentos, tareas domésticas y preparación de comidas) y actividades realizadas fuera del hogar (hacer compras, uso del transporte y manejo del dinero). Las variables independientes incluyeron aspectos sociodemográficos y de salud. Las razones de prevalencia se estimaron utilizando modelos de regresión múltiple de Poisson con el fin de verificarlas variables vinculadas con la dependencia dentro y fuera del hogar. Resultados:El muestreofue constituidopor 804 ancianos. Dentro del hogar, no hubo factores asociados con la dependencia de los hombres. Mientras que, para las mujeres, los factores asociados fueron fragilidad (RP = 1,99; IC95%: 1,26-3,15) y 80 años y más (RP = 1,41; IC95%: 1,05-1,89). En cuanto a la dependencia fuera del hogar, la fragilidad se destacó como un factor asociado a ambos sexos, masculino (RP = 2,80 IC95%: 1,17-6,64) y femenino (RP = 1,98 IC95%: 1,24-3,17). Conclusiones: Para el sexo femenino, la edad avanzada y la fragilidad fueron los factores más vinculados a la dependencia, tanto para el ambiente dentro como fuera del hogar. Para los varones, la fragilidad fue el único determinante importante de dependencia en actividades fuera del hogar, con una prevalencia mayor que la encontrada en elmuestreofemenino (AU).


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Atividades Cotidianas , Idoso Fragilizado , Saúde de Gênero , Longevidade , Distribuição de Qui-Quadrado , Distribuição de Poisson , Estudos Transversais/métodos , Razão de Prevalências , Multimorbidade
2.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 39(7): e00213222, 2023. tab, graf
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1447782

RESUMO

Resumo: O objetivo foi investigar a prevalência de solidão e suas associações com indicadores sociodemográficos e de saúde em amostra nacionalmente representativa de adultos e idosos brasileiros. Foram analisados dados da linha de base (2015-2016) do Estudo Longitudinal da Saúde dos Idosos Brasileiros (ELSI-Brasil) e incluídos os participantes com informações completas nas variáveis de interesse (n = 7.957). Solidão foi a variável de desfecho, cuja medida baseou-se na pergunta "Com que frequência o(a) senhor(a) se sentiu sozinho(a) ou solitário(a): sempre, algumas vezes ou nunca?". As variáveis independentes compreenderam indicadores sociodemográficos e comportamentos e condições de saúde. As análises incluíram o teste qui-quadrado de Pearson, para cálculo das frequências relativas, e a regressão de Poisson, para estimativa das razões de prevalência (RP) e respectivos intervalos de 95% de confiança (IC95%). A prevalência de sempre sentir solidão foi de 16,8%; de algumas vezes, 31,7%; e de nunca, 51,5%. Foram observadas associações significativas entre sempre sentir solidão e depressão (RP = 4,49; IC95%: 3,93-5,11), morar só (RP = 2,44; IC95%: 2,12-2,82), baixa escolaridade (RP = 1,93; IC95%: 1,61-2,32), sexo feminino (RP = 1,53; IC95%: 1,36-1,72), autoavaliação de saúde ruim/muito ruim (RP = 1,48; IC95%: 1,27-1,73) e qualidade do sono ruim/muito ruim (RP = 1,21; IC95%: 1,05-1,41). Dado seu potencial de prejuízo à qualidade de vida, é necessário conhecer longitudinalmente as trajetórias da solidão e as variáveis associadas e usar esse conhecimento para o delineamento de políticas públicas e intervenções em saúde que poderão beneficiar o bem-estar biopsicossocial de adultos e idosos brasileiros.


Abstract: This study aimed to investigate the prevalence of loneliness and its associations with sociodemographic and health indicators in a nationally representative sample of Brazilian adults and older adults. Data from the baseline (2015-2016) of the Brazilian Longitudinal Study of Aging (ELSI-Brazil) were analyzed, and participants with complete information on the variables of interest (n = 7,957) were included. Loneliness was the outcome variable, which was based on the question "How often do you feel alone or lonely: always, sometimes, or never?" Independent variables included sociodemographic indicators and health behaviors and conditions. The analyses included the Pearson's chi-square test for calculating relative frequencies, and Poisson regression for estimating prevalence ratios (PR) and their respective 95% confidence intervals (95%CI). The prevalence of always feeling lonely was 16.8%; sometimes, 31.7%; and never, 51.5%. Significant associations were observed between always feeling lonely and depression (PR = 4.49; 95%CI: 3.93-5.11), living alone (PR = 2.44; 95%CI: 2.12-2.82), low education level (PR = 1.93; 95%CI: 1.61-2.32), being a woman (PR = 1.53; 95%CI: 1.36-1.72), self-rated poor/very poor health (PR = 1.48; 95%CI: 1.27-1.73), and poor/very poor sleep quality (PR = 1.21; 95%CI: 1.05-1.41). Given its potential to harm quality of life, it is necessary to longitudinally understand the trajectories of loneliness and associated variables, and to use this knowledge to design public policies and health interventions that could benefit the biopsychosocial well-being of Brazilian adults and older adults.


Resumen: El objetivo fue investigar la prevalencia de la soledad y sus asociaciones con indicadores sociodemográficos y de salud en una muestra nacionalmente representativa de adultos y ancianos brasileños. Se analizaron datos de la línea base (2015-2016) del Estudio Longitudinal de la Salud de los Ancianos Brasileños (ELSI-Brasil) y se incluyeron los participantes con información completa en las variables de interés (n = 7.957). La soledad fue la variable de desenlace, cuya medida se basó en la pregunta "¿Con qué frecuencia te sentiste solo(a) o solitario(a): siempre, a veces o nunca?". Las variables independientes incluyeron indicadores sociodemográficos y comportamientos y condiciones de salud. Los análisis incluyeron la prueba de chi-cuadrado de Pearson para calcular las frecuencias relativas, y la regresión de Poisson, para estimar las razones de prevalencia (RP) y los respectivos intervalos de 95% de confianza (IC95%). La prevalencia de sentirse siempre solo fue de 16,8%; a veces, 31,7%; y nunca, 51,5%. Se observaron asociaciones significativas entre sentir siempre soledad y depresión (RP = 4,49; IC95%: 3,93-5,11), vivir solo (RP = 2,44; IC95%: 2,12-2,82), baja escolaridad (RP = 1,93; IC95%: 1,61-2,32), sexo femenino (RP = 1,53; IC95%: 1,36-1,72), autoevaluación de salud mala/muy mala (RP = 1,48; IC95%: 1,27-1,73) y calidad del sueño mala/muy mala (RP = 1,21; IC95%: 1,05-1,41). Dado su potencial para perjudicar la calidad de vida, es necesario conocer longitudinalmente las trayectorias de la soledad y las variables asociadas, y usar ese conocimiento para diseñar políticas públicas e intervenciones en salud que puedan beneficiar el bienestar biopsicosocial de adultos y ancianos brasileños.

3.
Cad. saúde colet., (Rio J.) ; 31(1): e31010443, 2023. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1430141

RESUMO

Resumo Introdução Alterações na composição corporal do idoso podem ser rapidamente identificadas por profissionais de saúde na Atenção Básica, reduzindo o impacto sobre a saúde, o estado nutricional e a capacidade funcional. Objetivo Identificar relações entre massa e força muscular com o estado nutricional e a capacidade funcional em idosos da comunidade. Método Estudo transversal, envolvendo 323 idosos. A avaliação da composição corporal foi realizada por absorciometria (DEXA) e antropometria. A capacidade funcional foi avaliada pelas Atividades Instrumentais de Vida Diária, pela velocidade da marcha (VM) e Time Up and Go (TUG). Resultados Nesta amostra, o índice de massa magra (IMM) se mostrou associado aos indicadores do estado nutricional (IMC, CP e CC), além de ter apresentado importante correlação com a força de preensão palmar (FPP). A FPP esteve relacionada à VM e ao TUG. A análise de regressão identificou associação entre o IMC e o IMM (p<0,001), bem como entre a VM e a FPP (p=0,003). Conclusão A FPP se apresentou como importante indicador da capacidade funcional e se mostrou correlacionada com o IMM. Consequentemente, o IMM está associado aos indicadores do estado nutricional. Logo, na impossibilidade de avaliação do IMM, recomendamos a avaliação da FPP, CP e IMC como preditores de comprometimento do estado nutricional e da incapacidade funcional do idoso.


Abstract Background Changes in the body composition of the elderly can be quickly identified by health professionals in primary care, reducing the impact on health, nutritional status, and functional capacity. Objective To look for links between muscle mass and strength, nutritional status, and functional capacity in community-dwelling elderly. Method A cross-sectional study involving 323 elderly people was carried out. Body composition assessment was performed by absorptiometry (DEXA) and anthropometry. Functional capacity was assessed by Instrumental Activities of Daily Living and by gait speed (VM) and Time Up and Go (TUG). Results In this sample, the lean mass index (LMI) was associated with indicators of nutritional status (BMI, NC, and WC), in addition to having shown an important correlation with handgrip strength (HGS). HGS was associated with VM and TUG. Regression analysis identified an association between BMI and LMI (p < 0.001) and between GS and HGS (p = 0.003). Conclusion HGS was an important indicator of functional capacity and correlated with LMI. Consequently, the LMI is associated with indicators of nutritional status. Therefore, when it is impossible to assess the LMI, we recommend the assessment of HGS, NC and BMI as predictors of compromised nutritional status and functional disability in the elderly.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Idoso , Estado Nutricional , Qualidade de Vida , Saúde do Idoso
4.
Rev. bras. geriatr. gerontol. (Online) ; 25(5): e210203, 2022. tab, graf
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1376648

RESUMO

Resumo Objetivo estimar a prevalência e incidência de diabetes mellitus em uma coorte retrospectiva de idosos e identificar os principais fatores associados à doença em dois momentos, 2008/2009 e 2016/2017; e descrever a prevalência de diabetes de acordo com o excesso de peso. Método 2008/2009 e Resultados a prevalência de diabetes mellitus aumentou de 21,95% para 27,46% em nove anos (p=0,001), e a incidência foi de 5,51%. Na linha de base, as prevalências foram maiores entre os idosos que apresentavam excesso de peso e pior percepção de saúde. O excesso de peso se manteve associado no seguimento, assim como a presença de duas ou mais doenças crônicas e o consumo de 3 a 5 lanches/dia. Conclusão em 2008/2009, um em cada cinco idosos apresentava diabetes e, em 2016/2017, essa relação era cerca de um para quatro. Destaca-se a importância do excesso de peso na determinação da doença, em ambos os períodos. Fazem-se necessárias intervenções educativas, ampliação da cobertura de cuidados, com maior frequência de atendimento e avaliação multiprofissional que considere as comorbidades, a inserção social e familiar do idoso, e sua rede de apoio.


Abstract Objective to estimate the prevalence and incidence of diabetes mellitus in a retrospective cohort of older adults, identify the main factors associated with the disease for both periods 2008-2009 and 2016-2017 and describe the prevalence of diabetes according to overweight status. Method a retrospective longitudinal study with 442 community-dwelling older adults (≥65 years old) participating in the FIBRA study (baseline 2008-2009 and follow-up 2016-2017) in Campinas and Ermelino Matarazzo (São Paulo State). Prevalences were estimated and associations were verified using Pearson's chi-square test or Fisher's exact test (p<0.05). Crude and adjusted prevalence ratios for sex, age and education were also estimated using Poisson regression. Results the prevalence of diabetes mellitus increased from 21.95% to 27.46% in nine years (p=0.001), and the incidence was 5.51%. At baseline, the prevalence was higher among older adults who were overweight and had a worse perception of health. Overweight status remained associated at follow-up, together with the presence of two or more chronic diseases and the consumption of 3 to 5 snacks/day. Conclusion in 2008-2009, one in five older adults had diabetes and, in 2016-2017, this ratio was about one in four. The importance of being overweight in determining the disease in both periods is highlighted. Educational interventions, expansion of care coverage, greater frequency of care and multi-professional assessment that considers comorbidities, the social and family insertion of the older adult, and their support network are required.

5.
Rev. bras. geriatr. gerontol. (Online) ; 25(5): e210204, 2022. tab, graf
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1376650

RESUMO

Resumo Objetivo Analisar as diferenças entre as proporções de doenças crônicas não transmissíveis (DCNT), em dois momentos, em uma coorte de idosos a partir de determinantes sociodemográficos. Método Trata-se de estudo longitudinal retrospectivo com dados obtidos do Estudo FIBRA linha de base (2008-2009) e seguimento (2016-2017). O teste de McNemar foi utilizado para comparar as frequências de DCNT segundo sexo, idade e escolaridade, com nível de significância de 5% (p<0,05). Resultados A amostra foi composta por 453 idosos (idade média 72±5,2 anos; 69,4% do sexo feminino). Observou-se aumento nas proporções de hipertensão arterial (64,4% versus 71,1%) e diabetes mellitus (21,9% versus 27,5%) no período estudado, e redução nas de doença reumatológica (43,6% versus 35,8%) e depressão (21,7% versus 15,7%). A hipertensão aumentou no sexo feminino, e nos idosos com 65-74 anos e com baixa escolaridade; o diabetes aumentou nos idosos do sexo masculino e nos indivíduos com idade acima de 65 anos e com baixa escolaridade; observou-se redução das proporções de doenças reumatológicas e de depressão no decorrer do estudo nas mulheres, naqueles com 65-74 anos de idade e com nível mais baixo de escolaridade. Conclusão Os dados refletem a necessidade de compreensão dos determinantes sociodemográficos de saúde envolvidos no processo saúde-doença-cuidado para a redução de iniquidades sociais e da carga de DCNT nos segmentos populacionais mais vulneráveis, especialmente na população idosa com multimorbidade.


Abstract Objective To analyze the differences between the proportions of chronic non-communicable diseases (CNCDs) at two time periods, in a cohort of older adults, based on sociodemographic determinants. Method This is a retrospective longitudinal study with baseline data obtained in 2008-2009 and follow-up in 2016-2017, from the FIBRA Study. The McNemar test was used to compare the frequencies of CNCDs according to sex, age, and education, with a significance level of 5% (p<0.05). Results The sample consisted of 453 older adults (mean age 72±5.2 years old; 69.4% women). There was an increase in the proportions of arterial hypertension (64.4% versus 71.1%) and diabetes mellitus (21.9% versus 27.5%) in the periods studied, and a reduction in rheumatologic disease (43.6% versus 35.8%) and depression (21.7% versus 15.7%). Hypertension increased in older women, in those aged 65-74 years old and those with low education levels. Diabetes increased in older men, in those over 65 years of age and those with low education levels. A reduction in the proportions of rheumatologic diseases and depression was observed in women, in those aged 65-74 years old and those with low education levels. Conclusion The data reflect the need to understand the sociodemographic health determinants involved in the health-disease-care process to reduce social inequities and the burden of CNCDs in the most vulnerable population segments, especially in the older adult population with multimorbidity.

6.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 27(7): 2655-2665, 2022. tab, graf
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1384433

RESUMO

Resumo O objetivo deste artigo é estimar a prevalência de doenças/condições crônicas em octogenários segundo sexo, faixas etárias e plano de saúde, e sua relação com a dificuldade para realização de atividades habituais. Estudo transversal de base populacional com dados de idosos (n = 6.098) da Pesquisa Nacional de Saúde 2019. Estimaram-se as prevalências e intervalos de confiança de 95%. As prevalências foram: hipertensão 61,7%, problema de coluna 30,0%, hipercolesterolemia 22,0%, diabetes 20,3%, artrite/reumatismo 19,4%, cardiopatias 19,3%, depressão 9,4%, câncer 8,9%, AVC 7,5%, asma 4,9%, doença pulmonar (DP) 4,2% e insuficiência renal (IR) 3,0%. Hipertensão, problema de coluna, hipercolesterolemia, artrite/reumatismo e depressão maiores nas mulheres, e câncer nos homens. Cardiopatias, hipercolesterolemia, artrite/reumatismo, IR, câncer e depressão maiores naqueles com plano de saúde. Restrição de atividades habituais, 14,8% mais frequente nos cardiopatas, com problema de coluna, artrite/reumatismo, IR, depressão, AVC, câncer e DP. Observaram-se maiores prevalências nas mulheres e nos que possuem plano de saúde. Dificuldades para atividades habituais relacionadas às doenças demandam a ampliação do cuidado aos mais idosos.


Abstract This article aims to estimate the prevalence of chronic diseases/conditions in octogenarians according to sex, age groups and private health insurance, and its relationship with difficulty in performing usual activities. Cross-sectional population-based study with elderly data (n = 6,098) from the National Health Survey (PNS) 2019. Prevalences and 95% confidence intervals were estimated. The prevalences were: hypertension 61.7%, chronic back problem 30.0%, hypercholesterolemia 22.0%, diabetes 20.3%; arthritis/rheumatism 19.4%, heart disease 19.3%, depression 9.4%, cancer 8.9%, cerebrovascular accident (CA) 7.5%, asthma 4.9%, lung disease (LD) 4.2% and kidney failure (KF) 3.0%. Hypertension, chronic back problem, hypercholesterolemia, major arthritis/rheumatism and depression in women, and cancer in men. Major heart disease, hypercholesterolemia, arthritis/rheumatism, KF, cancer and depression in those with private health insurance. Restriction of usual activities 14.8%, more frequent in cardiac patients, with chronic back problem, arthritis/rheumatism, KF, depression, CA, cancer and LD. There were higher prevalences in women and in those who have health insurance. Difficulties in usual activities related to diseases demand the expansion of care for the older adults.

7.
Rev. bras. geriatr. gerontol. (Online) ; 25(5): e210224, 2022. tab
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1387864

RESUMO

Resumo Objetivo Investigar e comparar o perfil sociodemográfico, cognitivo e de fragilidade dos participantes do Estudo Fragilidade em Idosos Brasileiros em medidas de seguimento (SG) e linha de base (LB) realizadas em 2016-2017 e 2008-2009, respectivamente. Métodos Participaram da LB 1.284 idosos residentes em Campinas e Ermelino Matarazzo (SP), Brasil, que compuseram amostra única. No SG foram novamente entrevistados 549 participantes (42,5%); 192 tinham falecido (14,9%) e 543 foram perdidos (42,4%). Em ambos os momentos, foram avaliadas as variáveis sexo, idade, escolaridade, estado conjugal, renda familiar, arranjo de moradia, status cognitivo (Mini-Exame do Estado Mental) e fenótipo de fragilidade (três ou mais de cinco critérios). As diferenças intergrupos e intragrupos foram verificadas pelos testes qui-quadrado de Pearson e de McNemar, respectivamente. O nível de significância foi estabelecido em p<0,05. Resultados Entre os sobreviventes, os participantes eram mais jovens (72,2±5,3 anos) do que entre os falecidos (75,5±6,8 anos) e havia mais idosos casados, com nível educacional mais elevado, sem deficit cognitivo e pré-frágeis. Da LB para o SG, houve aumento estatisticamente significativo do número de idosos que moravam sozinhos (17,1% vs. 22,0%), não tinham companheiro(a) (46,4% vs. 55,4%), tinham renda familiar menor que três salários-mínimos (52,2% vs. 62,2%), apresentavam deficit cognitivo (17,7% vs. 23,5%) e eram frágeis (9,8% vs. 24,5%) Conclusão Da LB para o SG, ocorreu aumento da vulnerabilidade física, cognitiva e social dos idosos. Estes resultados reforçam a importância de políticas públicas que favoreçam a qualidade de vida dos idosos e a redução das iniquidades de saúde ao longo da vida.


Abstract Objective To investigate and compare the sociodemographic, cognitive and frailty profile of participants from the Frailty in Brazilian Older Adults (Fibra) study regarding follow-up (FW) and baseline (BL) measurements carried out in 2016-2017 and 2008-2009, respectively. Methods A total of 1,284 older adults living in Campinas and Ermelino Matarazzo (SP), Brazil, participated in the BL, comprising a pooled sample. At FW, 549 older adults (42.7%) were interviewed again; 192 had died (14.9%) and 543 were lost to follow-up (42.4%). Sex, age, education, marital status, family income, housing arrangement, cognitive status (Mini-Mental State Examination) and frailty phenotype (score ≥3 out of 5) were evaluated at both timepoints. Intergroup and intragroup differences were verified by Pearson's chi-square and McNemar's tests. Statistical significant level was set at p<0.05 Results The survivors were younger (72.2±5.3 years) than the deceased (75.5±6.8 years) and individuals included in the FW were mostly married, higher educated, cognitively unimpaired and pre-frail. Between BL and FW there was an increase in the number of participants who lived alone (17.1% vs. 22.0%), had no partner (46.4% vs. 55.4%), a family income <3 minimum wages (52.2% vs. 62.2%), cognitive impairment (17.7% vs. 23.5%) and frailty (9.8% vs. 24.5%). Conclusion Between BL and FW there was an increase in the physical, cognitive and social vulnerability of the older adults. These results reinforce the importance of public policies that favor the quality of life of older people and a reduction in health inequities throughout life.

8.
Rev. bras. geriatr. gerontol. (Online) ; 25(5): e210216, 2022. tab
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1387867

RESUMO

Resumo Objetivo Verificar a associação entre propósito de vida (PV) e a realização de atividades avançadas e instrumentais de vida diária (AAVD e AIVD) em idosos. Método Estudo de corte transversal com participantes da avaliação de seguimento do estudo FIBRA (Fragilidade em Idosos Brasileiros) nas cidades de Campinas e Ermelino Matarazzo (SP), Brasil, nos anos de 2016 e 2017. Participaram 187 idosos com 80 anos e mais recrutados em domicílios familiares. O protocolo incluiu a aplicação de um teste de rastreio de deficit cognitivo sugestivo de demência, escala para avaliação das AAVD, a Escala de Lawton e Brody avaliando AIVD, a Escala de Depressão Geriátrica e a Escala de Propósito de Vida de Ryff e Keyes (1995). Resultados Os participantes tinham em média 83,81 (±3,60) anos, 4,38 (±3,76) anos de escolaridade e tinham renda mensal média de 3,49 salários mínimos (±2,61) e 125 (66,8%) eram mulheres. Análises de regressão hierárquica mostraram associações estatisticamente significativas entre PV, sintomas depressivos e pontuação mais alta em AAVD (p=0,003) e sem associação significativa com AIVD (0,580), em modelo ajustado para variáveis sociodemográficas, avaliação subjetiva de saúde, desempenho cognitivo e depressão. Conclusões Os idosos com maior escore de PV e menor número de sintomas depressivos foram mais propensos a realizar AAVD, mas não AIVD, que se associaram à idade, sexo, sintomas depressivos e desempenho cognitivo. PV pode colaborar para a manutenção do estado funcional no idoso, contribuindo para um envelhecimento saudável.


Abstract Objective To verify the association between purpose in life (PL) and the performance in advanced (AADL) and instrumental (IADL) activities of daily living. Methods Cross-sectional community-based study which analyzed data from the follow-up assessment of the FIBRA Study (Frailty in Elderly Brazilians) in the cities of Campinas and Ermelino Matarazzo (SP), Brazil, in 2016 and 2017. Participants were 187 community dwelling persons aged 80 years and older. The protocol included the application of a cognitive deficit screening test suggestive of dementia, an inventory assessing AADL, the Lawton and Brody scale (IADL), the Geriatric Depression Scale and the Ryff and Keyes' (1995) Purpose in Life Scale. Results Participants had an average of 83.81 (±3.60) years, 4.38 (± 3.76) years of schooling, 3.49 minimum wages (±2.61) of income, 125 (66.8%) being women. Hierarchical linear regression analyzes showed that PV and depressive symptoms were significantly associated with a higher number of AADL (p=0.003) and no significant association with IADL scores (0.580), in a model adjusted for sociodemographic variables, self-rated health, cognitive performance and depression. Conclusions The results suggest that older adults with higher PL and lower number of depression symptoms are more likely to perform a higher number of AADL. This association was not observed for IADL, which were associated with age, sex, depression and cognitive performance. PL may have an impact on complex levels of functional status in the elderly, thus contributing to healthy aging.

9.
Rev. bras. geriatr. gerontol. (Online) ; 25(5): e210207, 2022. tab, graf
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1387869

RESUMO

Resumo Objetivo Identificar a presença de sintomas de incontinência urinária (IU) e testar um modelo de associações diretas e indiretas com as variáveis psicossociais senso de controle/autonomia e participação social em idosos residentes na comunidade. Método Estudo transversal, realizado com 419 idosos de 72 anos ou mais (70,2% feminino) participantes das medidas de seguimento do Estudo Fibra-Polo Unicamp. Idade, sexo e escolaridade foram as variáveis sociodemográficas selecionadas como antecedentes das relações entre IU e participação social. Senso pessoal de controle e autonomia foi testado como mediador dessas relações em análise de caminhos via método de equações estruturais (Path Analysis). Resultados A IU foi relatada por 38% da amostra, com diferenças significativas entre os sexos (41% feminino versus 31,3% masculino). Foram propostos três níveis de participação social a partir do grau de envolvimento dos indivíduos com a sociedade. O modelo de associações explicou 15% da variância em participação social. Efeitos diretos foram encontrados entre controle e autonomia e participação social. Efeitos indiretos entre escolaridade e participação foram mediados pela presença de IU. Conclusão IU contribuiu para a restrição em participação social em todos os níveis. Controle e autonomia não se mostrou um mediador psicológico para as relações entre IU e participação, embora associada a ambas variáveis. A presença de IU potencializou as relações desvantajosas entre escolaridade e participação social. Enquanto fatores de natureza modificável, iniciativas clínicas e psicossociais sobre IU podem resultar em diminuição de efeitos psicológicos negativos e redução de desigualdades educacionais em participação social.


Abstract Objective Identify the presence of urinary incontinence (UI) symptoms and test a model of direct and indirect associations with the psychosocial variables sense of control/autonomy and social participation in community-dwelling older adults. Method Cross-sectional study conducted with 419 adults aged 72 years or over (70.2% female) participating in the follow-up survey of the FIBRA Study - Polo Unicamp. Age, sex and educational level were the sociodemographic variables selected as antecedents of the relationship between UI and social participation. A sense of control/autonomy was tested as a mediator of these relationships in a path analysis through structural equation modelling. Results UI was reported by 38% of the sample, with significant differences according to sex (41% female versus 31.3% male). Three levels of social participation were proposed, based on the degree of interaction between the individual and society. The model of relationships explained 15% of the variance in social participation. Direct effects were observed between control/autonomy and social participation; indirect effects between education and participation, mediated by the presence of UI. Conclusion UI contributed to restrictions in social participation at all levels. Control/autonomy, although related, did not prove to be a psychological mediator for the relationship between UI and participation. The presence of UI potentialized the disadvantageous relationships between education and social participation. As modifiable factors, the treatment and management of UI through clinical and psychosocial initiatives can act to reduce negative psychological effects and reduce socioeconomic inequalities in social participation.

10.
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1392226

RESUMO

Objectives: To evaluate an explanatory model of direct and indirect associations regarding the psychological health of older caregivers of functionally dependent older adults. Methods: This is a cross-sectional study performed with older caregivers recruited in contexts of outpatient and home care. We collected information on sociodemographic characteristics, duration of caregiving, physical and cognitive function indicators of the older care recipients, perceived burden, family functioning, and psychological health measures (psychological need satisfaction and depressive symptoms). Results: We evaluated 133 caregivers (76% female, 69.5 ± 6.98 years). Variables that were significantly correlated with psychological health were selected to form an association model to be tested by structural equation modeling via path analysis. Depressive symptom variability was best explained by this model. Caregiver burden remained in the model as a mediator of indirect associations between physical function for instrumental activities of daily living and indicators of family functioning and psychological health. Three associative paths between caregiver burden and depressive symptoms were found ­ one of them was direct and the other two were mediated whether by family functioning or by the level of psychological need satisfaction. Conclusion: Depressive symptoms were the psychological health indicator best explained by the model involving instrumental functional demands that generate burden. Clinical consequences suggested by the model indicate interventions aimed at family functioning and opportunities of psychological need satisfaction as strategies for promoting caregivers' psychological health.


Objetivos: Avaliar um modelo de associações diretas e indiretas explicativo de saúde psicológica de idosos cuidadores de outros idosos funcionalmente dependentes. Metodologia: Estudo transversal realizado com idosos cuidadores recrutados em contexto ambulatorial e de atenção domiciliar. Foram levantadas informações sociodemográficas, tempo de exercício do cuidado, indicadores funcionais físicos e cognitivos dos idosos que recebem os cuidados, percepção de sobrecarga, funcionalidade familiar e medidas de saúde psicológica (satisfação de necessidades psicológicas e sintomatologia depressiva). Resultados: Foram avaliados 133 cuidadores (76% feminino, 69,5 ± 6,98 anos). As variáveis correlacionadas significativamente à saúde psicológica foram escolhidas para a composição do modelo de associações testado por análise de equações estruturais via path analysis. A variabilidade em sintomatologia depressiva foi melhor explicada pelo modelo. Sobrecarga permaneceu no modelo como mediadora das associações indiretas entre funcionalidade física para atividades instrumentais da vida diária e os indicadores de funcionalidade familiar e de saúde psicológica. Três caminhos associativos entre sobrecarga e sintomatologia depressiva foram encontrados ­ um direto e dois mediados, ora pela funcionalidade familiar, ora pelo nível de satisfação de necessidades psicológicas. Conclusão: Sintomatologia depressiva foi o indicador de saúde psicológica mais bem explicado pelo modelo que envolve a presença de demandas funcionais instrumentais geradoras de sobrecarga. Desdobramentos clínicos sugeridos pelo modelo apontam para intervenções com alvo em funcionalidade familiar e de oportunidades de satisfação de necessidades psicológicas como estratégias para promover a saúde psicológica do cuidador.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Estresse Psicológico/etiologia , Cuidadores/psicologia , Depressão/etiologia , Fardo do Cuidador/psicologia , Estudos Transversais
11.
Rev. bras. geriatr. gerontol. (Online) ; 25(5): e210234, 2022. tab, graf
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1394787

RESUMO

Resumo Objetivo Verificar se a perda de função mastigatória aumenta o risco de fragilidade em idosos vivendo em domicílios familiares no Estado de São Paulo. Métodos Foi adotado um delineamento de coorte prospectivo sobre a base de dados do estudo FIBRA (Fragilidade em Idosos Brasileiros), com linha de base realizada em 2008-2009 e seguimento em 2016-2018, transcorrendo em média 100,2 ± 9,2 meses. A variável desfecho foi a incidência de fragilidade, a variável de exposição foi a função mastigatória conforme a condição de edentulismo e autorrelato de dificuldade mastigatória. As variáveis de ajuste foram condições sociodemográficas, comportamentais e de saúde geral. Foi utilizado um modelo de regressão de Poisson, com variância robusta, estimando o risco relativo Resultados a incidência acumulada de fragilidade aos oito anos em média foi de 30 casos a cada 100 participantes edêntulos com dificuldade mastigatória, que apresentaram maior risco de desenvolver fragilidade (RR:1,75 IC 95% 1,09-2,81) do que os idosos dentados sem dificuldade mastigatória, independentemente de tabagismo (RR: 1,71 IC 95% 1,07-2,73) e de condição socioeconômica (RR: 1,72 IC 95% 1,13-2,62). Conclusão A perda de função mastigatória aumentou o risco de fragilidade em idosos.Futuras pesquisas deverão estudar se a reabilitação da função mastigatória contribui para diminuir esse risco.


Abstract Objective To verify if the loss of masticatory function increases the risk of frailty in community-dwelling older people in the state of São Paulo. Methods A prospective cohort design was adopted based on the FIBRA study database (Fragility in Brazilian Elderly), with a baseline performed in 2008-2009 and follow-up in 2016-2018, elapsed on average 100.2 ± 9.2 months. The outcome variable was the incidence of frailty. The exposure variable was masticatory function according to edentulism and self-reported chewing difficulty. Adjustment variables were sociodemographic, behavioral, and general health conditions. A Poisson regression model with robust variance was used to estimate the relative risk. Results the cumulative incidence of frailty over eight years was 30 cases per 100 edentulous participants with chewing difficulties, who had a higher risk of developing frailty (RR: 1.75 95% CI 1.09-2.81) than the dentate elderly without chewing difficulties, regardless of smoking (RR: 1.71 95% CI 1.07-2.73) and socioeconomic status (RR: 1.72 95% CI 1.13-2.62) Conclusion Loss of masticatory function increases the risk of frailty in older people. Future research should study whether the rehabilitation of oral function reduces this risk.

12.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 27(2): 653-663, Fev. 2022. tab
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-1356077

RESUMO

Resumo O objetivo deste artigo é analisar a insuficiência de vitamina D e fatores associados em idosos assistidos na atenção primária à saúde. Trata-se de um estudo transversal que avaliou 533 idosos (≥ 60 anos) em três cidades do estado de São Paulo, Brasil. Foi avaliada a 25-hidroxivitamina D (25 OH D) sérica por quimioluminescência. Os fatores avaliados foram condições sociodemográficas (sexo, faixa etária, etnia, escolaridade, renda, estado civil), de saúde (doenças referidas), composição corporal (IMC, circunferência da cintura), estilo de vida (atividade física e tabagismo) e exposição solar (finalidade, duração, frequência e horário de exposição, partes expostas, uso de protetor solar, tipo de pele). A prevalência de insuficiência foi de 64,5%, com associação para sexo feminino, etnia não brancos/não declarados, baixo peso, circunferência da cintura elevada (risco para DCV) e inatividade física. Houve associação negativa para exposição solar habitual de mãos, braços e pernas, durante atividade de lazer, deslocamentos diários e atividade física e entre as 9h e 15h. Os achados mostram a relevância de fatores como sexo, etnia, composição corporal, atividade física e hábitos de exposição solar na alta prevalência de níveis inadequados de vitamina D em idosos.


Abstract This article aims to analyze vitamin D insufficiency and factors associated among older adults using primary health care services. This is a cross-sectional study that evaluated 533 older adults individuals (≥ 60 years old) in three cities in the state of São Paulo, Brazil. Serum level of 25-hydroxyvitamin D (25-OHD) was evaluated by chemiluminescence. The factors evaluated were sociodemographic information (sex, age group, ethnicity, education, income, marital status), health conditions (reported diseases), body composition (BMI, waist circumference), lifestyle (physical activity and smoking), and sun exposure (purpose, duration, frequency, time of exposure, exposed body parts, use of sunscreen, skin type). The prevalence of vitamin D insufficiency was 64.5%, presenting association with female participants, non-white/unreported ethnicity, low weight, high waist circumference (risk for CVD - cardiovascular disease), and physical inactivity. Negative association was observed with habitual sun exposure of hands, arms and legs, during leisure activities, daily commuting and physical activity, and between 9 am and 3 pm. The findings show the relevance of factors such as sex, ethnicity, body composition, physical activity, and sun exposure habits in the high prevalence of inadequate levels of vitamin D among older adults.


Assuntos
Humanos , Feminino , Idoso , Deficiência de Vitamina D/epidemiologia , Atenção Primária à Saúde , Vitamina D , Brasil/epidemiologia , Estudos Transversais , Pessoa de Meia-Idade
13.
Arq. bras. cardiol ; 118(2): 388-397, 2022. tab, graf
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-1364319

RESUMO

Resumo Fundamentos A alimentação saudável é um fator de proteção contra o diabetes tipo 2 e desempenha importante papel no tratamento do diabetes e das comorbidades associadas. Objetivo Caracterizar o hábito alimentar de idosos diabéticos e não diabéticos com 65 anos ou mais, residentes nas capitais brasileiras e no Distrito Federal. Métodos Estudo transversal com dados da pesquisa Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para as Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel, 2016). Foram estimadas as prevalências de diabetes melito segundo variáveis sociodemográficas, inatividade física, autoavaliação da saúde e índice de massa corporal (IMC). O hábito alimentar foi avaliado pela frequência (semanal e diária) de consumo de alimentos saudáveis e não saudáveis, e pela substituição da comida por lanches. As diferenças foram verificadas por meio do teste Qui-quadrado de Pearson (Rao-Scott) com nível de significância de 5%. Resultados Foram entrevistados 13.649 idosos, e a prevalência de diabetes autorreferido foi de 27,2% (IC95%:25,5; 29,0). Nos pacientes diabéticos, observou-se maior consumo de hortaliças cruas (32,1% vs. 26,5%/3-4 dias/semana) e menor de frango (3,8% vs. 6,4%/quase nunca/nunca), suco (24,0% vs. 29,6%) e doces (6,8% vs. 16,2%) ≥5 dias/semana. Os percentuais de idosos com consumo de leite desnatado (51,5% vs. 44,6%) e refrigerante dietético (60,0% vs. 17,3%) ≥5 dias/semana, hortaliças cruas (9,1% vs. 2,5%/no jantar) e doces (37,7% vs. 20,5%/2 vezes/dia) 3-4 dias/semana foram maiores nos diabéticos, comparados aos não diabéticos. Conclusão As diferenças observadas sinalizam a necessidade de promover intervenções para alimentação saudável entre todos os idosos, bem como orientações específicas para os diabéticos.


Abstract Background A healthy diet is a protection factor against type 2 diabetes and plays an important role in the treatment of the disease, as well as associated comorbidities. Objective Characterize the eating habits of older adults (≥ 65 years) with and without diabetes residing in capital cities and the Federal District of Brazil. Methods A cross-sectional study was conducted using data from the Surveillance of Risk and Protection Factors for Chronic Diseases Through a Telephone Survey (Vigitel, 2016). The prevalence of diabetes mellitus was estimated according to sociodemographic variables, physical inactivity level, self-rated health status and body mass index. Dietary habits were assessed based on the frequency (weekly and daily) of consumption of healthy and unhealthy foods and the replacement of food by snacks. Differences were determined using Pearson's chi-square test (Rao-Scott), with the significance level set at 5%. Results A total of 13,649 older adults were interviewed. The prevalence of self-reported diabetes was 27.2% (95% CI: 25.5; 29.0). Compared to non-diabetics, diabetic individuals had a higher consumption of raw vegetables (32.1% vs. 26.5%/3-4 days/week) and lower consumption of chicken (3.8% vs. 6.4%/hardly ever/never), fruit juice (24.0% vs. 29.6%) and sweets (6.8% vs. 16.2%) ≥ 5 days/week. Compared to non-diabetics, diabetic individuals consumed more skim milk (51.5% vs. 44.6%) and diet soda (60.0% vs. 17.3%) ≥ 5 days/week, raw vegetables (9.1% vs. 2.5%/at dinner) and sweets (37.7% vs. 20.5%/twice/day) 3-4 days/week. Conclusion The observed differences emphasize the need for healthy eating interventions for all older adults, as well as specific counseling for those with diabetes.


Assuntos
Humanos , Idoso , Diabetes Mellitus Tipo 2/epidemiologia , Brasil/epidemiologia , Estudos Transversais , Dieta , Comportamento Alimentar
14.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 26(12): 6153-6164, Dez. 2021. tab, graf
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-1350512

RESUMO

Resumo O artigo tem por objetivos estimar o risco de óbito segundo características sociodemográficas, doenças crônicas, fragilidade, capacidade funcional e participação social em idosos e verificar, para as variáveis de estado de saúde e participação social, o tempo mediano de ocorrência do óbito. Estudo longitudinal retrospectivo com idosos (≥65 anos), realizado em 2008-09 e 2016-17 em Campinas-SP e Ermelino Matarazzo-SP. Realizaram-se entrevistas face a face em centros de convivência e nos domicílios. Estimou-se a incidência acumulada de óbito e associações com as variáveis preditoras foram analisadas pela regressão múltipla de Poisson. O método de Kaplan-Meier e o teste de Log-rank foram utilizados. Dos 741 idosos localizados no seguimento, 192 faleceram. Observou-se maior incidência de óbito nos mais idosos, nos que relataram doença do coração e nos dependentes para realização de atividades instrumentais da vida diária. Verificou-se menor incidência de óbito nas mulheres, no estrato com maior renda e nos que realizavam três ou mais atividades relacionadas à inserção social. Não se observaram diferenças nos tempos medianos de sobrevida. Os preditores de mortalidade podem contribuir para ampliar o conhecimento sobre as singularidades do processo de envelhecimento.


Abstract This article aims to estimate the risk of death according to sociodemographic characteristics, chronic diseases, frailty, functional capacity, and social participation in older people as well as determine the median time of death in relation to health status and social participation. A retrospective longitudinal study was conducted with older people (≥65 years) in 2008-09 and 2016-17 in the city of Campinas and the subdistrict of Ermelino Matarazzo in the city of São Paulo. Face-to-face interviews were conducted at community centers and the participants' homes. The cumulative incidence of death was estimated and associations with the predictor variables were analyzed using Poisson multiple regression. The Kaplan-Meier method and the log-rank test were also used. Among the 741 individuals located at follow-up, 192 had deceased. The incidence of death was higher among those who reported having heart disease and those who were dependent on others regarding the performance of instrumental activities of daily living. The incidence of death was lower among women, individuals in the highest income stratum, and those who performed three or more activities related to social inclusion. No differences in median survival times were found. Predictors of mortality can contribute to broadening knowledge on the singularities of the aging process.


Assuntos
Humanos , Feminino , Idoso , Atividades Cotidianas , Vida Independente , Brasil/epidemiologia , Nível de Saúde , Estudos Retrospectivos , Estudos Longitudinais
15.
Cad. saúde colet., (Rio J.) ; 29(2): 246-250, set.-out. 2021. tab
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1345672

RESUMO

Resumo Introdução O baixo peso em idosos se relaciona a vários comportamentos e condições de saúde, e sua prevalência é pouco disponível na literatura. Os diferentes pontos de corte, usualmente utilizados, assim como a definição etária dessa população, dificultam comparações. Objetivo Estimar as prevalências de baixo peso para todas as capitais brasileiras, Distrito Federal e regiões, considerando-se diferentes recortes de idade e pontos de corte para o Índice de Massa Corporal (IMC). Método Foram utilizados os dados do inquérito telefônico Vigitel de 2015 para idosos com idade ≥ 60 anos (n = 18.726) e ≥ 65 anos (n = 13.349). Foram estimadas as prevalências e os respectivos intervalos de confiança de 95% para valores de IMC < 18,5 kg/m2, ≤ 22,0 kg/m2 e ≤ 23,0 kg/m2. Resultados Para os idosos com idade ≥ 60 anos, as prevalências de baixo peso para os pontos de corte < 18,5 kg/m2, ≤ 22,0 kg/m2 e ≤ 23,0 kg/m2 foram de 2,6%, 14,7% e 21,7%, respectivamente. Entre aqueles com idade ≥ 65 anos, as prevalências foram de 3,5%, 16,1% e 22,9%, respectivamente, para os referidos pontos de corte. Conclusão As prevalências de baixo peso foram similares por recorte etário, independentemente do critério considerado. No entanto, elas divergiram de forma importante, a depender do ponto de corte utilizado para a classificação do IMC.


Abstract Background Underweight in the older adults is associated with various behaviors and health conditions, and information on its prevalence is little available in the literature. The different cutoff points used as well as the age definition of this population make comparisons difficult. Objective To estimate the prevalence of underweight in older adults for all Brazilian state capitals, the Federal District, and regions considering different age groups and cutoff points for Body Mass Index (BMI). Method We used data from the Vigitel Brasil 2015 telephone survey for older adults aged ≥60 (n=18,726) and ≥65 years (n=13,349). We estimated the prevalence rates and respective 95% confidence intervals (95% CI) for BMI values <18.5, ≤22.0 and ≤23.0 kg/m2. Results For Brazilian older adults aged ≥60 years, the underweight prevalence rates for cutoff points <18.5, ≤22.0 and ≤23.0 kg/m2 were 2.6, 14.7 and 21.7%, respectively. Among those aged ≥65 years, prevalence rates of 3.5, 16.1 and 22.9% were observed for these cutoff points. Conclusion The underweight prevalence rates were similar for each age group regardless of the criterion considered; however, they differed significantly depending on the cutoff point used for BMI classification.

16.
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1349318

RESUMO

OBJECTIVES: To estimate the prevalence of and factors associated with excess weight in older adults according to body mass index (BMI), waist circumference (WC) and waist-to-height ratio (WtHR), as well as to measure the differences between the prevalences estimated by WC and WtHR in relation to BMI. METHODS: This cross-sectional study was conducted in 2016 ­ 2017 with 549 older adults (72­102 years) from Campinas and Ermelino Matarazzo, two cities in the state of São Paulo, Brazil. Excess weight was defined according to cut-off points established for older adults. Multiple Poisson regression analysis was performed. RESULTS: The overweight/obesity prevalences were 47.36% (BMI), 61.38% (WC) and 65.57% (WtHR), being higher in women and in those with hypertension, diabetes, polypharmacy, and normal calf circumference. They were also higher in the youngest age strata (BMI and WC), in those with arthritis/rheumatism (BMI), and in those with slow gait (WtHR). The estimated overweight/obesity prevalences according to WC and WtHR were 29.00% and 38.00% higher, respectively, than BMI. In the multiple model, there was a higher prevalence of adiposity among diabetics and those with normal calf circumference. CONCLUSIONS: Measures of abdominal adiposity provided a better diagnosis of excess weight. We recommended that health professionals consider using WtHR in anthropometric assessment of older adults, especially regarding adiposity


OBJETIVOS: Estimar as prevalências e os fatores associados ao excesso de peso em idosos, segundo índice de massa corporal (IMC), circunferência da cintura (CC) e razão cintura-estatura (RCE); mensurar as diferenças entre as prevalências estimadas pela CC e RCE, em relação ao IMC. METODOLOGIA: Estudo transversal com 549 idosos (72 ­ 102 anos), realizado em Campinas (SP) e Ermelino Matarazzo (SP) em 2016-17. A definição de excesso de peso baseou-se em pontos de corte propostos para idosos. Utilizou-se análise múltipla de regressão de Poisson. RESULTADOS: As prevalências de excesso de peso atingiram 47,36% (IMC), 61,38% (CC) e 65,57% (RCE) e foram maiores nas mulheres, nos hipertensos, nos diabéticos, nos polimedicados e naqueles com circunferência da panturrilha (CP) adequada. Foram também superiores nos mais jovens (IMC e CC), naqueles com artrite/reumatismo (IMC) e com lentidão da marcha (RCE). A prevalência de excesso de peso estimada pela CC foi 29,00% maior e pela RCE 38,00% maior em relação ao IMC. No modelo múltiplo, observaram-se maiores prevalências de adiposidade nos diabéticos e nos idosos com CP adequada. CONCLUSÕES: As medidas de adiposidade abdominal melhor diagnosticaram o excesso de peso. Recomenda-se que profissionais da saúde considerem o uso da RCE para a avaliação antropométrica de idosos, especialmente de adiposidade.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Avaliação Geriátrica/métodos , Antropometria/métodos , Obesidade/diagnóstico , Índice de Massa Corporal , Prevalência , Fatores de Risco , Circunferência da Cintura
17.
Rev. bras. epidemiol ; 24(supl.2): e210014, 2021. tab, graf
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-1351742

RESUMO

ABSTRACT Objective: To estimate the prevalence of multimorbidity in long-lived Brazilian individuals (age ≥80 years) and to associated it with the use of health services. Methods: Cross-sectional population-based study with data from the 2019 National Survey of Health (n=6,098). Frequencies of use of services were estimated for older people with multimorbidity and according to sex, health insurance ownership, and self-rated health. The prevalence rates, crude and adjusted prevalence ratios, and the respective 95% confidence intervals were calculated. Results: The average age of the older adults was 85 years and about 62% were women; the prevalence of multimorbidity was 57.1%, higher in women, in those who have health insurance, and who reside in the southern region of the country (p<0.05). In the oldest old with multimorbidity, the use of services in the last 15 days reached 64.6%, and more than 70% were hospitalized in the last year or did not carry out activities in the previous two weeks for health reasons. Differences were observed for the indicators of service use in relation to sex, health insurance ownership, and self-rated health, according to multimorbidity. Conclusion: Indicators for the use of health services were higher in older individuals who have two or more chronic diseases, regardless of sociodemographic conditions and self-rated health, showing the impact of multimorbidity per se in determining the use of services among the oldest old.


RESUMO: Objetivo: Estimar a prevalência de multimorbidade em idosos longevos brasileiros (idade ≥80 anos) e relacioná-la com o uso de serviços de saúde. Métodos: Estudo transversal de base populacional com dados da Pesquisa Nacional de Saúde de 2019 (n=6.098). Foram estimadas as frequências de uso de serviços nos idosos com multimorbidade e segundo sexo, posse de plano de saúde médico e autoavaliação de saúde. Calcularam-se as prevalências e razões de prevalência brutas e ajustadas e respectivos intervalos de confiança de 95%. Resultados: A média de idade dos idosos foi de 85 anos e cerca de 62% eram mulheres; a prevalência de multimorbidade foi de 57,1%, maior nas mulheres, naqueles com plano de saúde e nos residentes na região Sul do país (p<0,05). Nos muito idosos com multimorbidade, o uso de serviços nos últimos 15 dias alcançou 64,6%, e mais de 70% estiveram internados no último ano ou deixaram de realizar atividades nas duas semanas anteriores por motivo de saúde. Observaram-se diferenças para os indicadores de uso de serviços em relação ao sexo, posse de plano de saúde médico e autoavaliação de saúde, segundo multimorbidade. Conclusão: Os indicadores de uso de serviços de saúde foram mais elevados nos idosos que acumulavam duas ou mais doenças crônicas, independentemente das condições sociodemográficas e da autoavaliação de saúde, o que denota o impacto da multimorbidade per se na determinação do uso de serviços entre os idosos mais velhos.


Assuntos
Humanos , Feminino , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Multimorbidade , Serviços de Saúde , Brasil/epidemiologia , Doença Crônica , Prevalência , Estudos Transversais
18.
Rev. saúde pública (Online) ; 55: 4, 2021. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS, BBO | ID: biblio-1289976

RESUMO

ABSTRACT OBJECTIVE To report the main results of studies on prejudice, stereotyping, and age-based discrimination (ageism) in the context of the COVID-19 pandemic. METHODS This is an integrative review of the literature on ageism in the context of the COVID-19 pandemic, conducted between May and June 2020, with data collected from the following databases: Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (MEDLINE/PubMed), Web of Science (Thompson Reuters), Scopus (Elsevier Science), Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (Lilacs) and Scientific Eletronic Library Online (SciELO). RESULTS Twenty-one publications addressing ageism during the pandemics, its origins, consequences, and ethical and political implications were analyzed. All publications were theoretical with a critical/reflexive approach, being 90,5% opinion articles (n = 19) and 9,5% research (n = 2). The main findings indicate criticisms regarding resources allocation and intensive care based exclusively on age. The results also highlight the impacts of social isolation, the use of technologies and social media, and intergenerational relationships within the COVID-19 scenario. CONCLUSION According to most publications, although ageism has always been present, it became more evident during the COVID-19 pandemic as a form of discrimination against older adults. "Ageist" discourses may exert a negative influence in older adults' lives, causing severe social and psychological impacts.


RESUMO OBJETIVO Descrever os principais resultados de estudos sobre preconceito, estereotipia e discriminação relacionados à idade (ageismo) no contexto da pandemia da covid-19. MÉTODOS Trata-se de uma revisão integrativa da literatura sobre o ageismo no contexto da pandemia da covid-19, realizada entre maio e junho de 2020, a partir das seguintes bases de dados: Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (MEDLINE/PubMed), Web of Science (Thompson Reuters), Scopus (Elsevier Science), Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) e Scientific Eletronic Library Online (SciELO). RESULTADOS Foram analisadas 21 publicações que discorreram sobre o ageismo durante a pandemia, suas origens, consequências e implicações ético-políticas. As publicações identificadas são de natureza teórica com abordagem crítico-reflexiva, sendo 90,5% artigos opinativos (n = 19) e 9,5% de pesquisa (n = 2). Os principais resultados encontrados apontam críticas em relação à destinação de recursos e cuidados intensivos baseados exclusivamente no critério etário. São também apontados os impactos do isolamento social, o uso das tecnologias e mídias sociais e as relações intergeracionais no cenário da covid-19. CONCLUSÃO A maioria das publicações indicam que o ageismo sempre esteve presente, mas tornou-se mais evidente durante a pandemia da covid-19 como forma de discriminação contra idosos. Ressalta-se que discursos "ageistas" podem influenciar negativamente na vida dos idosos e causar impactos sociais e psicológicos prejudiciais.


Assuntos
Humanos , Idoso , Etarismo , COVID-19 , Brasil , Pandemias , SARS-CoV-2
19.
Rev. bras. geriatr. gerontol. (Online) ; 23(5): e200311, 2020. tab, graf
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1288529

RESUMO

Resumo Objetivos investigar a relação entre número de doenças crônicas e autoavaliação de saúde/capacidade funcional em relação a sexo e diferentes níveis educacionais. Métodos foi realizado um estudo transversal com 419 idosos que haviam participado do estudo FIBRA, o qual investiga fragilidade em indivíduos idosos. Foram avaliadas variáveis sociodemográficas, doenças crônicas não transmissíveis, autoavaliação de saúde e capacidade funcional. Foi utilizado o teste qui-quadrado ou exato de Fisher para testar as associações entre número de doenças e autoavaliação de saúde e capacidade funcional, com nível de significância de 5%. Resultados A autoavaliação de saúde negativa foi significativamente associada com número de doenças crônicas na amostra geral, no sexo feminino e em ambas as categorias de escolaridade. Por outro lado, relatar dependência parcial ou total para realizar uma ou mais atividades instrumentais de vida diária (AIVDs) apresentou associação significativa para número de doenças crônicas na amostra completa, sexo feminino e 0 a 4 anos de escolaridade. Conclusão as doenças crônicas possuem um impacto negativo na autoavaliação de saúde, especialmente em mulheres e em relação aos anos de escolaridade; e na dependência funcional para AIVDs, especialmente em mulheres e pessoas com 0 a 4 anos de escolaridade.


Abstract Objectives To investigate the relationship between diseases and self-rated health / functional capacity between gender and in different educational levels. Methods A cross-sectional study was conducted with follow-up of 419 older adults who participated in the FIBRA Study, which investigated frailty in aged individuals. Socio-demographic variables, chronic non-communicable diseases, self-rated health and functional capacity were evaluated. Chi-square test or Fisher's exact test were used to test associations between the number of diseases and self-rated health and functional capacity, with the significance level set to 5%. Results Negative self-rated health was significantly associated with the number of chronic diseases in the overall sample, among women and in both schooling categories. Having partial or total dependency on at least one or more instrumental activities of daily living (IADLs) showed a significant association for number of chronic diseases in the overall sample, among women and among individuals with 0 to four years of schooling. Conclusion The chronic diseases seem to have a negative impact on self-rated health, especially in women and in relation to years of schooling, and they seem to have a functional disability in relation to instrumental activities of daily living, especially in women and the old people with 0 to 4 years of schooling.

20.
Rev. bras. geriatr. gerontol. (Online) ; 23(3): e200065, 2020. tab, graf
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1156038

RESUMO

Resumo Objetivo Identificar a prevalência de dor crônica em idosos acima de 70 anos de idade e as relações diretas e indiretas entre dor crônica e variáveis sociodemográficas e de condições de saúde. Método Estudo transversal, realizado com 419 idosos de 72 anos ou mais, entre 2016 e 2017. Os participantes são provenientes do estudo de seguimento do Estudo FIBRA, que incluiu idosos não institucionalizados residentes da zona urbana dos municípios de Campinas e Ermelino Matarazzo, do estado de São Paulo, Brasil. A variável mediadora foi dor crônica, avaliada positivamente pelo autorrelato da presença de dor nos últimos seis meses. As variáveis independentes contempladas foram: sociodemográficas, comportamentos relacionados à saúde, multimorbidade, sintomas depressivos, insônia e autoavaliação de saúde. As relações diretas e indiretas foram testadas por meio da análise de caminhos. Resultados 57,0% da população estudada relatou dor crônica. O sexo feminino, o Índice de Massa Corporal (IMC) elevado, a multimorbidade e os sintomas de insônia e de depressão apresentaram associação direta com dor crônica. A dor crônica figurou como variável mediadora das associações entre autoavaliação de saúde e gênero, IMC, multimorbidade e sintomas de insônia. Conclusão Os dados mostram uma rede de interações da dor crônica com variáveis sociodemográficas e de condições de saúde. Esse conhecimento poderá beneficiar o manejo e o cuidado à pessoa idosa acometida por dor crônica.


Abstract Objective Identify the prevalence of chronic pain in individuals older than 70 years of age and identify relations between chronic pain and both sociodemographic and health-related characteristics to determine the role of chronic pain as a mediator between these variables in relation to self-rated health. Methods A cross-sectional study was conducted with 419 individuals aged 72 years and older, between the years of 2016 and 2017. The participants were from the follow-up of the FIBRA Study, which included non-institutionalized older adults living in urban areas of the cities of Campinas and Ermelino Matarazzo in the state of São Paulo, Brazil. The mediating variable was chronic pain, which was assessed by the self-report of the presence of pain in the previous six months. The independent variables were sociodemographic characteristics, health-related behaviors, multimorbidity, depressive symptoms, insomnia and self-rated health. Direct and indirect relations were tested using path analysis. Results A total of 57.0% of the sample reported chronic pain. The female gender, a high body mass index (BMI), multimorbidity, insomnia, and depressive symptoms were directly associated with chronic pain. Chronic pain figured as a mediator variable in the associations between self-rated health and gender, BMI, multimorbidity, and symptoms of insomnia. Conclusion Data demonstrate a complex network of interactions between chronic pain and both sociodemographic and health-related characteristics. Such knowledge can benefit the management and care of the older adults affected with chronic pain.

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